Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania:
vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.
Resposta certa!
possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
Questão 2 (ENEM 2010)
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009.
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
Resposta certa!
inércia do julgamento de crimes polêmicos.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
neutralidade diante da condenação dos servos.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
Questão 3 (ENEM 2010)
A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).
O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como
instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
Resposta certa!
mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação à outras sociedades.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
Questão 4 (ENEM 2010)
Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.”
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo
evitar a escolha de governantes autoritários.
Resposta certa!
impedir a contratação de familiares para o serviço público.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
reduzir a ação das instituições constitucionais.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
combater a distribuição equilibrada de poder.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
restringir a atuação do Parlamento.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
Questão 5 (ENEM 2010)
Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
SEVERINO. A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado)
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta
o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
Resposta certa!
os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
a sistematização de valores desassociados da cultura.
Ops, não é essa a resposta. Tente outra opção.
o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.